quinta-feira, dezembro 21, 2006

Acho que preciso de férias.
Tico e teco já não estão se entendendo mais.

sexta-feira, dezembro 15, 2006



Ontem ganhei o dia com uma notícia maravilhosa. Beinha passou na residência em Uberaba!! Tive vontade de sair correndo e ir até lá dar um abraço bem apertado nela. Tanto orgulho eu senti! Lembrei-me de quando ela passou no vestibular, da surpresa que preparamos. Faixa, roupa branca, cartaz, trote. Seis anos se passaram e ela se formou. E eu estava lá, nas comemorações, feliz da vida. Não esqueço nunca quando ela me deixou na rodoviária, pra eu voltar a Brasília. Foi me dando um nó na garganta. Voltei chorando. Chorando de saudade dos tempos em que éramos grudadas.

Hoje meu celular tocou. Era ela. Atendi e no fundo só ouvi uma música. "Amigo é coisa pra se guardar, do lado esquerdo do peito, mesmo que o tempo e a distância digam não". Depois veio uma mensagem. Ela estava na estrada, dirigindo, ouviu a música, começou a chorar e me ligou pra eu ouvir também. E eu chorei daqui. Beia, minha amiga, nós ainda faremos croché juntas nessa vida! Acho que essa é uma das poucas certezas que eu tenho nessa vida.
Amanhã, sábado, às 16h, tenho um compromisos marcado. Chá de panela de uma amiga. Só com mulheres. Estamos no século XXI, mas as tradições ainda vivem. Comprei quatro taças de sobremesa, como aquelas que tem aqui em casa, bem coloridas. Fui hoje à Dular. Sabe que tem muita coisa bacana pra casa? Fiquei doidinha lá. Mais mulherzinha impossível.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Post de fã


Sexta foi a quarta vez que assisti a um show da Maria Rita. Dois de cada disco. Uma média razoável para uma fã como eu. Se pudesse, assistiria a muitos outros. E pagaria caro, muito caro.

Mas sexta assisti de graça. Assistimos, na verdade. Namorado, irmã, cunhado e eu. Foi o primeiro show dessa moça aí que o Luciano assistiu. Eu era doida pra que ele visse minha ídola no palco. Eu fico arrepiada e emocionada em todas as apresentações dela. E queria demais compartilhar isso com ele. Ele gostou, que bom. O show foi maravilhoso. Ela canta bem, é simpática e no repertório do show teve até Santa Chuva, uma das músicas mais lindas de se ver interpretadas no palco.

O show começou com uma hora e meia de atraso. Mas aí tem uma longa história. Ficamos quase uma hora num engarrafamento gigante. O motivo era o seguinte: para entrar no estacionamento do Marina Hall era preciso entregar o carro a um manobrista. Aí a enrolação foi tanta que dava vontade de chorar. A chuva lá fora ainda deixava tudo mais lento. Que manobrista que nada, queríamos apenas deixar o carro mais perto do local do show. Nada, estava lotado, dizia o carinha na porta. Lá fomos nós para um estacionamento mais distante. E toma chuva até entrar no local. Entramos. Aí que veio o pior. O lugar não é ruim para show. É péssimo, é terrível, é ridículo. Na frente, mesas. Pessoas que pagaram mais caro ficavam andando de um lado para o outro e conversando, mesmo enquanto a Maria Rita estava lá no palco, quase detonando a garganta de tanto cantar. As cadeiras que vinham depois da área vip de mesas eram desconfortáveis e todas no mesmo nível. Sorte a nossa que não pagamos para assistir a um show num lugar tão ruim. Sorte a nossa que ficamos na primeira fileira de cadeiras. Um cabeçudo que sentasse à frente, aí pronto, conseguiria ver a cantora apenas nos telões (que, diga-se de passagem, paravam de funcionar assim, sem mais nem menos).

Mas nem o lugar horrível, nem a pilastra na frente, nem o calor, nem a vontade de matar a perua que não parava de conversar (me deixa p. da vida uma coisa dessa, ir a um show pra ficar conversando!!), conseguiram me deixar mal humorada. Afinal, lá estava eu, mais uma vez, vendo a moça linda aí de cima cantar.

No final, cunhado e namorado ficaram mais quase duas horas numa fila para tentar entrar no camarim da moça. Se dependesse deles, eles já estariam em casa. Mas como TT e eu somos duas tietes, ficamos lá, na esperança de pelo menos bater uma foto com a Maria Rita. O máximo que conseguimos foi vê-la entrar no carro para ir embora. A uns dois metros de distândia. Quase duas horas depois do fim do show. Isso porque o cunhado subornou o segurança com cinco reais. Ô pobreza. Fã é fã. Fazer o quê, eu sou. Mas quando eu for uma jornalista importante, conseguirei uma entrevista ao vivo e a cores. Ah, se vou.