quinta-feira, setembro 28, 2006

Não devia ter saído da cama hoje.
Tudo deu errado. Espero que amanhã seja um bom dia. Uia.

quarta-feira, setembro 27, 2006

27 de setembro.
Não sei bem por que, mas essa data é tão linda.
;)

Meu dia começou bem. Na piscina. Do lado de fora, um friiiiiiio. Mas nem o tempo atrapalhou. Londres 2012 que me aguarde.

Vou comemorar meu aniversário na Toca do Chop. E a Cris, uma amiga daqui do jornal, vai fazer a despedida dela no Armazém do Brás. Sexta ela vai para a Espanha. Um bar é pertinho do outro. Bom que poderemos nos ver.

Muitas felicidades pra mim
:D

terça-feira, setembro 26, 2006

segunda-feira, setembro 25, 2006

E eu que até cheguei a pensar em viajar no fim de semana das eleições para comemorar meu aniversário atrasado em Patos. Doce ilusão. Como eu até imaginava (e era óbvio que iria acontecer), a equipe inteira do jornal (não apenas da sucursal) trabalhará domingo. E ainda existe a possibilidade de o caderno fechar mais tarde, para dar tempo da edição sair com os resultados. Moral da história: só Deus sabe a hora que sairei daqui.

Mas confesso: nem achei ruim a notícia.
Será que é grave isso?

E para completar a saga de trabalho de fim de semana, a escala de plantão da nossa equipe recomeça na outra semana. Meu plantão cairá certinho no fim de semana da festa do meu avô em Goiânia. Terei de implorar para alguém trocar comigo. A sorte (agora é sorte) é que ninguém da equipe terá folga no feriado. Então a probabilidade de viagens longas é zero. Essa notícia eu não achei boa, claro. Se dependesse de mim, quarta-feira à noite estaria em Goiânia. Bom demais reunir todos os primos. Mas, família, fique tranquila. Nem que seja pra chegar sexta à noite e voltar domingo de madrugada, eu vou. Já ouvi dizer que a festa foi remarcada para sábado por minha culpa. Não vou carregar esse peso à toa! hihihi
Hoje eu comecei a nadar. Não lembrava que era tão bom e, ao mesmo tempo, tão cansativo. Sei que eu estava fora de forma. Afinal, há meses não faço nenhum exercício físico assim, com regularidade, horário marcado, disciplina e tudo mais. Com vinte minutos de aula eu já queria pedir socorro, uma bóia pelo amor de Deus, um descanso, uma massagem, me tire daqui. Mas não ia fazer feio. O professor mandava eu ir e voltar duas vezes e lá ia eu, aos trancos e barrancos, reaprendendo a respirar e a nadar ao mesmo tempo. Ele disse que nadar é como andar de bicicleta. Não se esquece. Não esqueci. Mas assim como andar de bicicleta, assim como andar de carro, natação exige treino e prática. No final da aula, nos últimos dez minutos, eu já estava até conseguindo respirar direitinho, dar as braçadas certas. Mas faltava fôlego, faltava força nas pernas. Eu ia ia ia ia ia ia ia ia, mas não conseguia chegar até o final da piscina. Parava, respirava, tomara coragem e ia de novo. E chegava.

Saí da piscina e pensei que não fosse alcançar o vestiário.
Imagina a dor que sentirei amanhã. Salve, salve, dorflex.
E quarta tem mais.
Daqui a uns dois meses estarei em campeonatos. Começarei com humildade no campeonato brasiliense. Ano que vem será o brasileiro. As próximas olimpíadas serão onde mesmo?

quinta-feira, setembro 21, 2006

Porque hoje é dia 21

Sempre
Eu te contemplava sempre
Feito um gato aos pés da dona
Mesmo em sonho estive atento
Para poder lembrar-te sempre
Como olhando o firmamento
Vejo estrelas que já foram
Noite afora para sempre
O teu corpo em movimento
Os teus lábios em flagrante
O teu riso e teu silêncio
Serão meus ainda e sempre
Dura a vida alguns instantes
Porém mais do que bastantes
Quando cada instante é sempre

A música é do Chico.
Mas é pra você, Luciano. De presente de aniversário de namoro.
;)

quarta-feira, setembro 20, 2006

Não comecei a nadar.
Não recebi meu salário.
Não sei o que será daqui pra frente.
Que vontade de sumir.

terça-feira, setembro 19, 2006

Hoje acordei às 8h com o despertador. Mudei para 8h15. Rolei na cama para um lado. Para outro. 8h30. Respirei fundo, pensei em todas as coisas boas do mundo e levantei. 19 dias de atraso no salário faz isso. Faz perder a vontade de trabalhar, de acordar cedo, de pensar em pautas bacanas, de correr atrás de mais entrevistas e de mais fotos. Sei que não posso reclamar demais, que estou tendo uma chance muita bacana de trabalhar em jornal, que estou aprendendo tudo que não teria como aprender na faculdade e blá blá blá blá. E eu gosto disso aqui, gosto de redação, gosto de jornal, gosto de escrever matérias, gosto da gritaria, gosto de abrir o jornal no outro dia e ver o resultado do meu trabalho. Mas pensar no futuro, pensar que se eu quiser trabalhar em jornal ainda por muitos anos, terei de me contentar com salários atrasados, com férias e feriados que não existem mais no calendário, com plantão em fim de semana, tudo isso me dá um desânimo. Acho que a melhor saída é não pensar demais. Viver, um dia de cada vez. Até eu me formar. Aí penso o que quero da vida.

Daqui a pouco vou sair do jornal e passar ali no shopping para comprar um maiô. Amanhã quero começar na natação. Não sei bem o porquê, mas quando me imagino nadando eu me sinto bem. Acho que vou gostar. Espero. Preciso de algum exercício físico na minha vida. Urgente.
Tem alguém lá em cima brincando com a nossa cara. Que calor infernal é esse? Se aqui está desse jeito, imagina em Goiânia. Renata do céu, você ainda está viva?

sábado, setembro 16, 2006

Sábado totalmente mulherzinha. Casa pra arrumar, roupa pra passar, horas no salão.
Se não fosse o calor insuportável, poderia ser mais divertido ainda.
Enquanto passava roupa, fiquei matutanto aqui dentro uma idéia para o trabalho de conclusão de curso em jornalismo. Semestre que vem preciso ter definido meu projeto e até hoje eu não sequer um palpite de tema. Mas de repente apareceu. E eu fiquei me lembrando do outro curso, como não poderia deixar de ser. Uns dois semestres antes de chegar ao sétimo período, eu sabia, bem mais ou menos mas sabia, qual seria meu tema de monografia. É impossível não comparar. Mas espero, bem do fundo do meu coração, que o TCC de jornalismo seja pelo menos um décimo do que significou pra mim a monografia de história.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Meu sonho de consumo agora, neste exato momento: minha cama, travesseiro, luz apagada, silêncio. E um beijo na boca antes de dormir. Tudo que eu mais queria na vida.

Mas ainda faltam umas cinco horas para eu sair do trabalho.
Snif.

terça-feira, setembro 12, 2006

Vivendo e aprendendo

Acabei agora de escrever uma matéria sobre setor de serviços. Há uma semana, nem o que significava isso eu sabia. Conversar com economistas me dá uma sensação de cultura útil que se torna inútil depois que a matéria é publicada. Engraçado isso. Mas é legal saber que o setor de serviços é o que mais cresce no Distrito Federal. Que de 1 milhão de pessoas ocupadas (estimativa da qual meu namorado não faz parte) no DF, 56% está no segmento de serviços, que engloba transporte, educação, saúde, profissionais liberais, serviço bancário, etc. E que, dentro desse conjunto de atividades econômicas, o ramo que mais cresceu em julho foi o de alimentação. Semana passada foi inaugurado o Mercado Municipal. Hoje a chef Mara Alcamim (dona dos chiques Universal Diner e Zuu a.Z d.Z) abriu novo empreendimento: Quitinete. Não vi a casa nova de perto ainda, apenas por foto. São três andares, 116 empregados. Um dia, quem sabe, eu vou lá. Para comprar a baguete mais simples e em conta. E isso quando meu salário sair. Ces't la vie.

Terminei a matéria e agora estou à toa. Tenho outras pautas para apurar, mas ânimo zero para isso. Queria mesmo era sair agora daqui, assistir a um filme no cinema, tomar um bom vinho, ver o mundo vivendo lá fora e aqui dentro. Mas tenho de ir à faculdade, esperar o horário para editar uma matéria de telejornalismo. Não vejo a hora dessa faculdade acabar para eu poder fazer o que bem entender todas as noites do ano. Sabe quando você está de saco cheio de aula, de professor, de aluno, de tudo que envolve educação? Pois é. Acho que quem já tem um curso superior poderia ter direito a cursar outra faculdade sem frequentar a metade das aulas. Vou propor isso ao candidato Cristóvam. Quem sabe ele não gosta da idéia?
Tudo é um exagero, minha amiga. Ainda trabalho no JB.

Quem disse foi minha editora, em resposta a um tudo bem? pelo telefone.

Tem que rir para não chorar.
Três cheques pré-datados para pagar os meus óculos.
E ainda nem recebei meu primeiro salário.
Medo, muito medo.
7h, avisava o despertador. Hora de sair para caminhar.
Mais meia horinha, supliquei.
OK, 20 minutos e não se fala mais nisso.
Combinado.

segunda-feira, setembro 11, 2006

Almas sobradas

Estou lendo o livro A Vida que Ninguém Vê. São crônicas da jornalista Eliane Brum. Li e reli e reli outra vez um dos textos que formam o livro, O Colecionador de Almas Sobradas. Procurei na internet, mas não achei. É lindo, bem escrito e de uma sensibilidade impressionante. Não vou nem tentar resumir a história. Não valeria a pena. Tem que ler pra ver.

Mais um blog. Será que vai pra frente?

Houve um tempo em que eu queria criar um blog novo para exercitar a escrita, uma forma de treinar para ser jornalista no futuro. O tempo passou e eu deixei o blog que não chegou a ser criado para lá. A necessidade de escrever como exercício de certa forma foi embora. Há quase quatro meses no Jornal do Brasil, escrevo uma matéria por dia, no mínimo. Às vezes duas. Às vezes três. Às vezes quatro. Quando chego em casa, prefiro ocupar o pouco tempo livre que tenho lendo literatura ou assistindo à televisão. Mas ontem, quando voltei para casa depois de um dia de plantão, depois de escrever três matérias seguidas, me deu vontade de brincar com as palavras, de escrever qualquer coisa, com sentido ou não, até que a vontade passasse. Foi aí que a idéia de criar um blog ressurgiu. E criei. Assim, sem pensar muito, sem buscar um nome interessante, sem pestenejar. O nome bloco de anotações, meio óbvio, meio bobo, foi o primeiro que me veio à cabeça. Vou explicar. Desde que virei repórter de verdade, a única coisa que não pode faltar na minha bolsa, mesmo, é um bloquinho. Ando sempre - ou quase sempre - com um. Deixo dois na redação. Ossos do ofício. Quinta, no feriado na Independência, estava eu em Águas Lindas de Goiás, debaixo de um sol de rachar, cobrindo o desfile de todos os Brasis, como foi chamado. Minha primeira entrevistava estava na minha frente. Abri a bolsa, peguei a caneta e, putz, onde estava o bloquinho? Lá fui eu atrás da assessora de imprensa implorar por umas folhas em branco para eu fazer as minhas anotações. Na hora me lembrei do livro do Samuel Weiner, Memórias de um repórter. Fiquei impressionada quando ele contou que não fazia nenhuma anotação quando entrevistava alguém. Na célebre entrevista com Getúlio Vargas, o cara conversou com o presidente e quando chegou ao hotel onde estava hospedado digitou toda a reportagem. Assim, de cabeça. Senti inveja da memória e da competência do Weiner. Quem me dera ser assim, um tiquinho, parecida com ele.

Mudando de assunto, ontem fiz a minha primeira cobertura política. E sabe que eu achei bem divertido? Na Feira da Torre, depois de falar com um candidato ao governo do DF, encontrei uma professora da faculdade. Ela perguntou o que eu estava achando de escrever matérias de economia e, ontem, de política. Ela acreditava que eu iria me dedicar para sempre à cultura. E respondi que eu gosto muito de cultura, sim. Mas escrever sobre áreas diferentes estava sendo um bom aprendizado. É bom mudar um pouco. É bom mudar.