quinta-feira, maio 24, 2007
Eis a música mais cantada no jornal. Tão desbocados meus colegas de trabalho. Mas, sejamos sinceros, ô musiquinha boa de cantar!
Reza outra lenda que uma pessoa do IPHAN de Campo Grande ligou para o escritório do instituto em uma cidade lá perto. Do outro lado da linha, uma mocinha simpática, a secretária, atendeu: IP-HAN, boa tarde?!
quarta-feira, maio 23, 2007
Ela faz cinema
Ela faz cinema
Ela é assim
Nunca será de ninguém
Porém eu não sei viver sem
E fim
Chico Buarque. Ele, tão lindo, ali, bem na minha frente. Depois de quase dez anos, Chico voltou a Brasília. Namorado ficou sete horas na fila para comprar os ingressos, que custaram R$ 100, cada um. R$ 100. Uma quantia que faz diferença no meu riquíssimo orçamento mensal. Mas, bem, era o Chico. Sabe-se lá quando eu teria essa oportunidade de novo. E show para mim é muito mais que ouvir um disco. Muitos valem cada centavo cobrado. O do Chico valeu. Se eu tivesse dinheiro, iria de novo, no segundo dia de apresentação em Brasília.
No final do show, depois de voltar duas vezes com pedidos de bis, ouço uma fã que passou as duas horas anteriores gritando "lindo", bem ao meu lado. "Ele não interage com a platéia, né? Não fala nada, só boa noite e obrigado". Quase viro para ela e pergunto: "precisa de mais?". Juro que não é porque eu daria para o Chico que acho que não precisava de mais. O Boa noite, Brasília com aquele sorriso feliz já estava de bom tamanho. Era ele ali na frente, cantando, sorrindo, dançando, vivendo. E dividindo aquele momento comigo. E com mais de duas mil pessoas, claro. Entre elas, o Lula. O que importa é o momento. É a emoção que senti a cada música cantada. É o sorriso que eu sorria, a lágrima que eu chorava. Dou tanto valor a momentos como esse. À música, a teatro, a viagens. A momentos que vivemos, que nos dão emoção. São pelinhos arrepiados no braço, sabe? Para mim isso é viver.
terça-feira, maio 22, 2007
terça-feira, março 20, 2007
quarta-feira, março 14, 2007
As frases são da Marisa Monte, com quem acabei de conversar. A entrevista tinha tempo determinado. 15 minutos. Mas foram suficientes para descobrir que ela é uma pessoa com quem eu teria vontade de conversar durante um dia inteiro. Ela tem uma voz tranquila e doce. E ao mesmo tempo forte. Vai pra minha lista de artistas bons de dar entrevista. Só não ganha do Moska. E olhe lá.
Mais uma coisa. Sobre ritmo de turnês e tempo para cuidar de si mesma, ela comentou que a gravidez a fez também impor um ritmo novo na carreira. E perguntou, não como aquelas pessoas que perguntam sem nem prestar atenção na resposta, se eu já era mãe, para entender mesmo do que ela estava falando.
Então, quem puder, assista ao show. E cante muito por mim.
Nunca fui muito de colocar na prática o verbo comprar. Sou pão-dura, pelo menos quando o assunto é comprar alguma coisa pra mim. Se eu tivesse dinheiro sobrando, compraria uma bolsa nova, uns dois sapatos, saias e blusas. Mas nada em muita quantidade. Acho que preferiria guardar dinheiro. Poupar. Para viajar, para montar um apartamento, para deixar guardado. Quando resta apenas um pouquinho do meu salário na conta fico para ter um treco. Evito comer na rua, como pão de sal de manhã e à noite, tenho dó até de comprar um brigadeiro. Sou murrinha.
Mas ontem, no dia em que recebi meu salário, fui ao shopping com namorado. Deixamos a Vivo que só dá dor de cabeça e nos mudamos para a Tim. Plano bacana, tudo novo de novo. Mudanças. Sei que toda empresa de telefonia tem seus problemas. E que celular é um troço que acaba dando dor de cabeça. Mas preferimos arriscar. Na Vivo virou questão de orgulho, de honra, de ódio mesmo. Odeio os atendentes da Vivo. Semana passada uma garota me ligou para dizer que eu posso retirar mais um aparelho celular novo, gratuitamente. Eu disse que pago para sair, mas não aceito mais nada de graça deles. E ela ficou toda sem graça. Começou a gaguejar. E disse: "mas a Vivo quer atender aos pedidos dos seus adoráveis clientes". Adoráveis. Adoráveis!!!!!! Custei a acreditar que ela disse essa palavra, adoráveis. Mas, enfim, voltando ao dia do consumidor e às compras, o que eu queria contar mesmo é que na negociação com a Tim Luciano ficou com o aparelho que era do Im e que antes era da Renata, e eu fiquei com um Samsung C400, lindo lindo lindo. Lindo e chique. Não consegui sequer colocar nomes na agenda. Pobre eu, tão da roça. Como a Irislene Stefanelli.
Saímos da Tim e fomos passear na Leitura. Assim, como quem não quer nada. Não resisti. Não consegui esperar que ela me emprestasse o Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre: Tête-à-Tête. Comecei a ler hoje mesmo. Sabe quando uma criança ganha presente novo e quer andar com ele pra cima e pra baixo? Pois é. Sou eu com esse livro.
Mas as compras não terminam aí. Também como quem não quer nada, Lu perguntou para o vendedor da Leitura se o DVD do Moska já tinha chegado. E não é que estava lá? Como eu já tinha comprado o livro, levei pra casa apenas o DVD + Novo de Novo. Namorado se permitiu levar o DVD e o CD. E fomos pra casa ontem mesmo assistir. É maravilhoso, maravilhoso! Com o show gravado em 2004 no Teatro da Caixa (lá estávamos nós), misturado a um documentário-ficção bem feito e de bom gosto. Vale a pena assistir. O único defeito que encontramos no DVD é que aparece quase que somente o Moska, tão narcisista. Namorado, eu, TT, Angelo e Marleane aparecemos poucas vezes na platéia. Acho que merecíamos mais destaque, sabe? ;)
domingo, março 11, 2007
Suponhamos que eu esteja triste, o que é mentira.
quinta-feira, março 01, 2007
As aulas recomeçaram. Tenho textos para ler. Hoje é o penúltimo capítulo da novela das oito e eu quero assistir. Estou programando duas viagens para este mês. Fevereiro já acabou, u-a-u. Como o tempo voa. A Siri saiu do BBB. O Diego ficou e hoje deve cortar o cabelo. Morro de rir todos os dias com esse blog.
Li Fahrenheit 451, de Ray Bradbury. Montag, um bombeiro, acha que é feliz. Tem emprego, família e uma casa cheia de conforto. Ele vive de queimar livros, num tempo de totalitarismo em que ler livros era proibido. E desnecessário. Mas um dia a felicidade de Montag é questionada. A curiosidade o faz perguntar o que há naqueles livros que queima todos os dias, que faz com que algumas pessoas arrisquem sua vida para protegê-los. Por querer ler, pensar, descobrir, é perseguido como inimigo da sociedade, como traidor. O final do livro? Surpresa. hohohohoho O livro virou filme, de François Truffaut. Ainda não o vi. Mais um título para a minha lista de "filmes que preciso ver antes de morrer".
sábado, fevereiro 17, 2007
Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval,
o carnaval, o carnaval
Vai passar, palmas pra ala dos barões famintos
O bloco dos napoleões retintos e os pigmeus do boulevard
Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar
A evolução da liberdade até o dia clarear
Ai que vida boa, o lelê, ai que vida boa, o lalá
O estandarte do sanatório geral vai passar
Ai que vida boa, o lelê, ai que vida boa, o lalá
Amanhã tenho de cobrir o carnaval do Sara Nossa Terra de manhã. Baratinha no início da tarde. Pacotão logo em seguida. E, segundo um dos meus chefes, achar alguma coisa de política. Perguntei à minha editora se posso colocar uma pitada de ironia e brincadeira nas matérias. A resposta foi sim. Então amanhã esse povo que me aguarde.
Hoje, meu único dia de folga, eu poderia acordar tarde. Mas preferi sair da cama às 9h. Quero arrumar a casa, passar um pouco de roupa, ler algumas coisas na internet, ouvir música, ir ao supermercado. À tarde, ficar "grudada" no namorado. E só desgrudar amanhã, quando volto ao batente.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
quarta-feira, fevereiro 14, 2007
Berna, 2 de janeiro de 1947
Querida, Não pense que a pessoa tem tanta força assim a ponto de levar qualquer espécie de vida e continuar a mesma. Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro. Nem sei como lhe explicar minha alma. Mas o que eu queria dizer é que a gente é muito preciosa, e que é somente até um certo ponto que a gente pode desistir de si própria e se dar aos outros e às circunstâncias. Depois que uma pessoa perde o respeito a si mesma e o respeito às suas próprias necessidades - depois disso fica-se um pouco um trapo.
Eu queria tanto, tanto estar junto de você e conversar e contar experiências minhas e dos outros. Você veria que há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo. Eu mesma não queria contar a você como estou agora, porque achei inútil. Pretendia apenas lhe contar o meu novo caráter, um mês antes de irmos para o Brasil, para você estar prevenida. Mas espero de tal forma que no navio ou avião que nos leva de volta eu me transforme instantaneamente na antiga que eu era, que talvez nem fosse necessário contar. Querida, quase quatro anos me transformaram muito. Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. Você já viu como um touro castrado se transforma num boi? Assim fiquei eu... em que pese a dura comparação... Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões - cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim. E com isso cortei também minha força. Espero que você nunca me veja assim resignada, porque é quase repugnante. Espero que no navio que me leve de volta, só a idéia de ver você e de retomar um pouco minha vida - que não era maravilhosa mas era uma vida - eu me transforme inteiramente.
Uma amiga, um dia, encheu-se de coragem, como ela disse e me perguntou: "Você era muito diferente, não era?". Ela disse que me achava ardente e vibrante, e que quando me encontrou agora se disse: ou esta calma excessiva é uma atitude ou então ela mudou tanto que parece quase irreconhecível. Uma outra pessoa disse que eu me movo com lassidão de mulher de cinqüenta anos. Tudo isso você não vai ver nem sentir, queira Deus. Não haveria necessidade de lhe dizer, então. Mas não pude deixar de querer lhe mostrar o que pode acontecer com uma pessoa que fez pacto com todos, e que se esqueceu de que o nó vital de uma pessoa deve ser respeitado. Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite sobretudo o que você imagina que é ruim em você - pelo amor de Deus, não queira fazer de você mesma uma pessoa perfeita - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma - é esse o único meio de viver.
Juro por Deus que se houvesse um céu, uma pessoa que se sacrificou por covardia - será punida e irá para um inferno qualquer. Se é que uma vida morna não será punida por essa mesma mornidão. Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo aquilo que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma. Espero em Deus que você acredite em mim. Gostaria mesmo que você me visse e assistisse minha vida sem eu saber. Isso seria uma lição para mim. Ver o que pode suceder quando se pactua com a comodidade de alma.
Tua Clarice
terça-feira, fevereiro 13, 2007
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Ser humano é um bicho curioso. Usa o cérebro para, dia após dia, convencer a si mesmo.
segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Mas, por incrível que pareça, estou até animadinha. Tenho planos e sonhos para buscar. Agora preciso sentar, pensar e organizar melhor as 24 horas do meu dia. O que, pra mim, é a parte mais difícil. Organização e disciplina. Quem sabe eu consigo ;)
sábado, fevereiro 03, 2007
Mas o melhor foram as companhias. Rafa e Alê, duas colegas de trabalho. Depois de uma semana pauleira, fechamos as matérias de fim de semana e corremos pra pegar a sessão das 21h. Chegamos 10 minutos atrasadas, mas a tempo de pegar o início do filme. Um corre-corre que valeu a pena.
Agora preciso dormir. Pra acordar cedo e esperar minhas visitas. Né?
quinta-feira, fevereiro 01, 2007
E segunda começam as aulas. Não li sequer um décimo dos livros que planejei ler. Não vi metade dos filmes que queria assistir. Não estudei, não fui a todos os médicos, não viajei. Cada dia eu percebo mais que não adianta esperar o momento certo para fazer coisa alguma nessa vida. Fico pensando que quando eu acabar a faculdade, terei tempo à noite para ir à academia, para passear, para namorar, para conhecer lugares e pessoas diferentes. Que nada. Sempre terei compromissos para cumprir, cansaço para descansar, sono para dormir, comida para comer, roupa para lavar, casa para arrumar. Temos de arrumar tempo é agora. Carpe Diem.
sábado, janeiro 27, 2007
Com quem meu riso é mais feliz...
Te amo, Luciano. Muito muito muito muito...
sexta-feira, janeiro 26, 2007
O problema é: cadê o sono que estava aqui?
O grupo sobe ao palco. No repertório, Cláudio Santoro e Heitor Villa-Lobos. Mas também Manoel, o Audaz, do Toninho Horta, Ponta de Areia, do Milton Nascimento, e Samba de uma nota só, de Tom Jobim.
No site do grupo, pode-se ler:
O PianOrquestra é o resultado de anos de pesquisa cujo objetivo é transformar o piano em sua própria orquestra. O grupo inova o conceito tradicional da utilização do instrumento pela exploração das infinitas possibilidades de timbres e sonoridades produzidas por 10 mãos em 1 piano. O Pianorquestra reinventa o piano preparado ao adaptá-lo para o contexto da música brasileira, com a exploração de elementos étnicos das raízes brasileiras.
A apresentação tem um quê de lúdico. Mas ao mesmo tempo é feita de pesquisa e trabalho sério. Fiquei ali maravilhada, sentindo aquelas sonoridades todas saindo de dentro do piano. De arrepiar. Gostei muito e indico. Quem tiver oportunidade, não perca. No final da apresentação, os cinco músicos voltaram ao palco para um bate-papo. Era o momento de responder perguntas e curiosidades. E ali ficaram mais uns vinte minutos. Mostrando os sons e instrumentos possíveis de existir dentro de um único piano.
quinta-feira, janeiro 25, 2007
Mas amanhã tomarei café de verdade. À convite de um dos maiores entendedores de café de Brasília, o barista italiano Antonello Monardo. Coisas boas que a vida de jornalista me dá.
Essa é a sinopse do livro O Grande Garoto, do inglês Nick Hornby. Pois é. Já me disseram que o filme é muito bom. Quando eu disse a dois amigos que eu lia lia lia o livro e nada demais acontecia, eles falaram: vai acontecer. O filme, então, deve ser mais emocionante que o livro. Achei de uma superficialidade sem tamanho. As 268 páginas podiam ser muito bem resumidas em umas... digamos.. 10. Estaria ótimo. Eu não li nenhum outro livro do Hornby. Sei que ele é conhecidíssimo na Inglaterra, que isso e que aquilo. O jeito que ele escreve é legal, mas é um homor um pouco frágil demais, bobo demais.
Depois de tanto tempo tomando coragem para chegar ao fim do livro, cheguei. Mas não cheguei, entende?
quarta-feira, janeiro 24, 2007
Daí eu só consigo pensar no diário da Anna Joaquina. Uma mulher da Cidade de Goiás que escreveu em caderninhos o que acontecia no seu dia e na cidade onde morava. De 1880 a 1930! Cinquenta anos de diário. Todos esses anos estão em cadernos escolares. Com a data registrada na capa. Quando eu e um colega fomos ler, pesquisar e transcrever tudo que essa mulher deixou escrito, não tivemos dificuldade em colocar as informações na linha do tempo. O trabalho já havia sido feito por ela. Bastava entendermos as letras grafadas com o estilo do século XIX e deciframos alguns códigos e dizeres de trás pra frente. Ela e a Naty têm algo em comum. Uma em 1880, outra no ano 2000. Uma com diário em papel. Outra com blog na internet.
Fui pensando nisso tudo enquanto escrevia. Agora, me veio à cabeça uma pergunta. Será que isso rende um projeto de monografia?
terça-feira, janeiro 23, 2007
(Christiaan Oyens e Zélia Duncan)
Se você não se distrai, o amor não chega
A sua música não toca
O acaso vira espera e sufoca
A alegria vira ansiedade
E quebra o encanto doce
De te surpreender de verdade
Se você não se distrai, a estrela não cai
O elevador não chega
E as horas não passam
O dia não nasce, a lua não cresce
A paixão vira peste
O abraço, armadilha
Hoje eu vou brincar de ser criança
E nessa dança, quero encontrar você
Distraído, querido
Perdido em muitos sorrisos
Sem nenhuma razão de ser
Olhando o céu, chutando lata
E assoviando Beatles na praça
Hoje eu quero encontrar você
Se você não se distrai
Não descobre uma nova trilha
Não dá um passeio
Não rí de você mesmo
A vida fica mais dura
O tempo passa doendo
E qualquer trovão mete medo
Se você está sempre temendo
A fúria da tempestade
Há uma semana eu "redescobri" o último disco da Zélia, o Pré-Pós-Tudo-Bossa-Band. Entre Lenine, Maria Rita, Chico, Adriana Partimpim e outros queridos, lá está a Zélia de novo no meu som. Por causa de duas músicas: Distração, cuja letra está aí em cima, e Benditas, que me dá um treco cada vez que eu ouço. Depois de crises existenciais, de momentos mais tristes que alegres, são essas as duas músicas da trilha sonora do que eu quero pra minha vida. Quando eu ouço essas duas canções, uma luzinha acende. Vem uma vontade de mudar, de me distrair um pouco mais, de não temer a fúria da tempestade, de conhecer lugares novos, mundos novos. De deixar os problemas serem apenas problemas, nada mais. De viver com mais tranquilidade. Tentar carregar o mundo nas costas e sonhar em ser a mulher maravilha para resolver todos os problemas que me cercam me renderam uma disritmia cerebral. Consequentemente, dores de cabeça, irritação, nervosismo e crises de choro. Agora o disco virou. Promessas de ano novo. São muitas, sabe?
Benditas
(Mart’nália e Zélia Duncan)
Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas
A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente, não mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma
Sobre o nome do blog. Ontem fiquei pensando nisso um tempão. Li encartes de discos. Li trechos de A Convidada. Pensei em algo relacionado a Paris, a cidade que habita os meus sonhos. O lugar de onde tenho mais saudade. Ok, não conheço tantos lugares assim no mundo, nem no Brasil. Mas é Paris que me vem à cabeça quando penso em fugir do meu mundinho de Brasília. Foi em Paris que passei os dias mais especiais da minha vida. Foram três dias apenas, que estão ligados a outros 14 em Londres. Tudo está meio que misturado no ranking de dias especiais dos meus 26 anos. Mas Paris, ah, Paris tem todo um significado pra mim.
Deixando a cidade das luzes de lado, peguei Pequeno Dicionário das Palavras ao Vento, da Adriana Falcão. Li palavras e mais palavras. Quando bati o olho em Vaivém, pronto. Estava escolhido o nome do meu novo blog.
Vaivém
Quando a certeza está com uma preguiça danada
Que ele seja infinito enquanto dure.