terça-feira, novembro 28, 2006

Nasci chorando e quero morrer rindo
Fernando Lucchesi, artista plástico mineiro
Ontem e hoje saíram duas matérias minhas especiais sobre erros médicos. Amanhã tem mais uma. Cheguei no jornal agora, abri o gmail e surpresa. O defensor público me escreveu para dizer que gostou das matérias. Disse que irá me avisar quando tiver mais ações sobre o assunto na Defensoria Pública. Alívio. Escrevi com o maior cuidado possível. Mas sempre fica aquele medo de ter feito alguma besteira. Ufa.

quinta-feira, novembro 23, 2006


You're just too good to be true
Can't take my eyes off of you...

I love you baby and if it's quite all right
I need you baby to warm the lonely nights
I love you baby, trust in me when I say
Oh pretty baby, don't bring me down I pray
Oh pretty baby, now that I've found you stay
And let me love you baby, let me love you

terça-feira, novembro 21, 2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

Festival de Brasília do Cinema Brasileiro agora é bem cultural da cidade

Amanhã será dada a largada para a 39ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. O Cine Brasília será a segunda casa de muitos amantes do cinema brasileiro, que receberão uma boa notícia nesta 39ª edição. Esta semana deverá ser assinado pela governadora do Distrito Federal, Maria de Lourdes Abadia, o registro do festival. O Festival de Brasília passa a ser, oficialmente, um bem cultural da cidade.
Luciana de Maya Ricardo, técnica da Diretoria do Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de Cultura do DF, afirma que o festival já é, com ou sem registro, um bem cultural da cidade.
– Foi a população quem legitimou o festival. Agora o registro legitima oficialmente o evento – diz.
Segundo ela, na edição do festival do ano passado, foram colhidas cerca de 600 assinaturas na porta do Cine Brasília. Seiscentas pessoas que acreditavam que o festival deveria ser reconhecido como um bem imaterial da cultura da cidade.
A idéia do registro partiu do cineasta Pedro Jorge de Castro, o primeiro diretor brasiliense a ganhar um prêmio no Festival de Brasília. O ano era 1977 e o filme vencedor, o curta Brinquedo Popular do Nordeste. O cineasta entrou com o pedido de registro do festival dois dias antes do início da edição do ano passado. Segundo ele, o pedido foi feito com base no princípio de que as sociedades não vivem sem seus rituais.
– O Festival de Brasília é um ritual. Ele sempre acontece no mesmo cinema. O Cine Brasília é a Catedral da Liturgia do festival. Tem também a Sacristia, onde tudo é preparado. A sacristia do festival é o Hotel Nacional – afirma.
Nas palavras do cineasta, as metáforas continuam.
– O Festival de Brasília sempre foi o parlamento do cinema brasileiro. Nos tempos da Ditadura Militar, era lá que, escondido, se discutia a política nacional de cultura e questões importantes como a censura – afirma.
O Festival de Brasília do Cinema Brasileiro nasceu na capital do país em 1965, em pleno período militar. Nos anos 1972, 1973 e 1974, o festival foi interrompido, acuado pela censura imposta pelo governo. De acordo com o cineasta, o registro, além de legitimar um bem cultural da cidade, tem a função de fazer com que o festival não deixe de ser realizado. Independente do governo, independente de patrocínio. Foi pedido também que seja sempre mantido o núcleo do festival, que são as mostra competitivas de curta e longa metragem.
O cineasta que encaminhou o pedido de registro do Festival de Brasília à Secretaria de Cultura quer mais. Propõe agora que a organização do evento envie convites para que professores do ensino público, médicos, bombeiros, pedreiros, trabalhadores comuns tenham a chance de assistir ao cinema brasileiro, de fazer parte do grupo de amantes do cinema que lota o Cine Brasília durante todos os dias do festival.
– Os festivais têm a tradição de mandar convites para quem faz cinema. Nós somos especialistas em fazer cinema. Mas o cinema precisa mesmo é de especialistas em bilheteria. O Brasil precisa formar platéia – acredita.
O registro do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro segue o mesmo caminho do tombamento do Cine Brasília. Inaugurado dentro da programação que comemorou a transferência da capital do país em 1960, o Cine Brasília deverá ser tombado como patrimônio histórico da cidade ainda este ano. Tombamento e registro têm uma diferença: o primeiro é realizado com bens materiais. O segundo, com bens imateriais.

(matéria minha, então posso copiar todinha, hihihhi)

Se leva muito tempo para aprender a ser jovem. A frase é do Picasso, mas foi usada por muitos críticos para se referir ao filme Elsa e Fred, do diretor Marcos Carnevale. O longa, uma co-produção da Argentina e da Espanha, é uma história comum e até um pouco clichê. Elsa tem mais de 80 anos, e, além de péssima motorista, é louca no bom sentido, alegre. Tem fome e sede de vida. Fred ficou viúvo recentemente, tem uma vida organizada-certinha ao extremo, é hipocondríaco e mal humorado. Não precisa nem dizer o que acontece no filme. Não tem surpresa. Por trás do romance de Elsa e Fred está o filme La dolce vita, de Felini. Acho que o filme foi feito para dizer que nunca é tarde para amar. E que a vida está aí para ser vivida e que o tempo não pára. É um tapa na cara. Daqueles que doem.

O filme acabou e eu continuei sentada na poltrona do cinema. Chorando, chorando, chorando. Até não conseguir mais. Se alguém me perguntar sobre a produção, sobre a direção, sobre as cenas e os figurinos... Não reparei em nada disso. Não tenho idéia nem de quanto tempo o filme durou. Só sei que Elsa e Fred me emocionou muito e entrou para a lista dos melhores filmes que vi na minha vida. Para mim arte é isso. É eu poder viver outras vidas, esquecer o meu mundinho tão pequeno, me emocionar, chorar e rir ao mesmo tempo.

Eu não acho que você tenha medo de morrer. Acho que você tem medo é de viver
É o que Elsa diz a Fred, em uma parte do filme

domingo, novembro 19, 2006

Ontem teve show do Caetano aqui em Brasília.
Já ouvi hoje duas pessoas comentarem que foi maravilhoso.
Snif. Eu nem estava lá.

Dia 8 de dezembro terá Maria Rita. Quando penso no quanto o show dela é maravilhoso, fico com uma vontade maluca de ir. Mas quando penso que gastarei 50 reais e o show será lá nos cafundós do juda... melhor não. E agora, José?
Hoje acordei às oito e vinte pra vir trabalhar. Cheguei no jornal 9h20. Quando entrei no prédio, a notícia. Energia cortada até o fim da tarde. Nada de elevador, nada de computador, nada de televisão, nada de telefone, nada de nada. Descobri que se eu ligasse o computador, ele funcionaria por umas duas, três horas. Maravilha. Sentei a bunda na cadeira e escrevi uma matéria de 56 centímetros, para adiantar. Dez minutos depois, toda a energia foi por água abaixo. A saída era voltar pra casa, esperar o tempo passar e torcer para a anergia voltar o quanto antes.

No jornal novamente, sem luz, sem televisão, sem telefone, sem nada, comecei a ler jornais. Correio, Jornal de Brasília, Folha de São Paulo, Estadão e JB, claro, como boa e disciplinada funcionária. Em todos eles, matérias especiais sobre distúrbios alimentares no mundo da moda. Cada jornal trazia uma personagem diferente. Quanto mais ela tivesse sofrido, melhor. Ponto para o repórter. O assunto chama atenção. Manoel Carlos, que já tinha pensado nisso antes e colocado em Páginas da Vida, agora acelera o processo de bulimia da personagem Gisele. Como li todos os jornais, não podia deixar de conferir os resumos das novelas desta semana. E vi que a menina vai confessar ao psiquatra que sofre de bulimia. É a Globo também pegando carona no drama da modelo que morreu semana passada em São Paulo.

Aqui no jornal, todo mundo comentando o assunto. A capa do JB de ontem trouxe duas morenas gostosas de biquini saindo do mar. Não teve um homem que visse a foto da capa e comentasse: e essas modelos morrendo de anorexia, em vez de ficarem gostosas assim.

A vida como ela é.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Depois de uma semana em falta, fui à natação hoje. Agora, o objetivo é fazer cinco vezes por semana. Aproveitei que abriram uma turma nova às terças e quintas às 7h30 para conseguir nadar mais. O dia hoje amanheceu claro, com um céu azul lindo. Às 7h30, o sol estava ainda nascendo. A aula foi ótima. Como a turma é nova, eram apenas quatro alunos. E para a minha felicidade, nós, os quatro alunos de natação, ainda nem precisamos dividir a piscina com a galera da hidroginástica. Tive uma raia todinha pra mim, durante uma hora. E nadei, nadei, nadei, nadei até não conseguir mais. Tomara que amanhã o sol dê o ar da graça novamente. Porque, confesso, é duro levantar da cama às 7 da matina com chuva e frio!!! Ainda mais para uma pessoa vespertina como eu...

quarta-feira, novembro 08, 2006

Os dias têm amanhecido chuvosos. O que me faz ter vontade de passar o dia inteiro na cama. Ontem e hoje saí da cama quase 9h da manhã. Uma preguiça boa para começar os dias. Dias que têm sido bons. Um bom papo com a Renata pelo msn. Como me fez bem aquela conversa. E-mails trocados com a Beia, minha eterna melhor amiga. Tão longe e tão perto ela sempre está. Hoje deu saudade de ouvir a voz dela. Aproveitei a ausência da chefe na redação, e disquei o número do celular da minha amiga médica. E no embalo da saudade de amigas que moram longe, liguei hoje para a Patrícia. Sabe aquela pessoa que você passa tempos e tempos sem sequer ter notícia de vida e quando ouve a voz do outro lado do telefone parece que o tempo não passou? Com ela é assim. Paty foi minha colega no curso de História, em Goiânia. Ficamos muito amigas. Mas a vida tem lá as suas pedras no caminho, ela teve de trancar a faculdade. Casou-se, mudou de cidade e quase dois anos depois apareceu na Católica novamente. Lembro direitinho de quando a vi. Fiquei tão feliz, mas tão feliz. E hoje, depois de mais de um ano sem falar com ela, bastou um "oiii" do lado daqui que ela reconheceu a minha voz. Colocamos mais ou menos os assuntos em dia, fiquei sabendo que serei madrinha a qualquer momento (ela está tentando engravidar) e que ela e o marido virão para Brasília no próximo ano. E eu fiquei aqui feliz da vida, doida para que ela chegue logo. Brasília será muito melhor, com certeza. Para finalizar, ontem escrevi para outra amiga sumida de quem eu nunca esqueço. A Cris. Foi tão bom ter notícias dela, contar da minha vida, matar um pouco as saudades. O tempo vai passando, a gente vai vivendo o dia-a-dia, com trabalho faculdade casa problemas dinheiro namorado pais família, e deixa de viver amizades que são tão boas. Não por descaso, mas porque o dia de 24 horas não cabe tudo o que queremos viver. Mas sempre existe tempo para surpresas, para ligar assim de repente, no meio do dia, para mandar um e-mail inesperado. Sempre é tempo de cultivar um pouco essas amizades que ficam no meio do nosso caminho. Hoje, por conta dessas três pessoas aí de cima, eu vou dormir feliz da vida.

quarta-feira, novembro 01, 2006

Eu devo ser muito burra. Tenho mania de selecionar tudo que escrevo com o "shift". Mania que peguei no jornal. Mas aqui no blogger isso não funciona. E, mais uma vez, lá se foi um post enorme. Não vou reescrever. Ahneim. Prefiro tomar um bom banho e dormir!

Amanhã tem trabalho?
Ok, piada velha. Qual a novidade?