segunda-feira, dezembro 11, 2006

Post de fã


Sexta foi a quarta vez que assisti a um show da Maria Rita. Dois de cada disco. Uma média razoável para uma fã como eu. Se pudesse, assistiria a muitos outros. E pagaria caro, muito caro.

Mas sexta assisti de graça. Assistimos, na verdade. Namorado, irmã, cunhado e eu. Foi o primeiro show dessa moça aí que o Luciano assistiu. Eu era doida pra que ele visse minha ídola no palco. Eu fico arrepiada e emocionada em todas as apresentações dela. E queria demais compartilhar isso com ele. Ele gostou, que bom. O show foi maravilhoso. Ela canta bem, é simpática e no repertório do show teve até Santa Chuva, uma das músicas mais lindas de se ver interpretadas no palco.

O show começou com uma hora e meia de atraso. Mas aí tem uma longa história. Ficamos quase uma hora num engarrafamento gigante. O motivo era o seguinte: para entrar no estacionamento do Marina Hall era preciso entregar o carro a um manobrista. Aí a enrolação foi tanta que dava vontade de chorar. A chuva lá fora ainda deixava tudo mais lento. Que manobrista que nada, queríamos apenas deixar o carro mais perto do local do show. Nada, estava lotado, dizia o carinha na porta. Lá fomos nós para um estacionamento mais distante. E toma chuva até entrar no local. Entramos. Aí que veio o pior. O lugar não é ruim para show. É péssimo, é terrível, é ridículo. Na frente, mesas. Pessoas que pagaram mais caro ficavam andando de um lado para o outro e conversando, mesmo enquanto a Maria Rita estava lá no palco, quase detonando a garganta de tanto cantar. As cadeiras que vinham depois da área vip de mesas eram desconfortáveis e todas no mesmo nível. Sorte a nossa que não pagamos para assistir a um show num lugar tão ruim. Sorte a nossa que ficamos na primeira fileira de cadeiras. Um cabeçudo que sentasse à frente, aí pronto, conseguiria ver a cantora apenas nos telões (que, diga-se de passagem, paravam de funcionar assim, sem mais nem menos).

Mas nem o lugar horrível, nem a pilastra na frente, nem o calor, nem a vontade de matar a perua que não parava de conversar (me deixa p. da vida uma coisa dessa, ir a um show pra ficar conversando!!), conseguiram me deixar mal humorada. Afinal, lá estava eu, mais uma vez, vendo a moça linda aí de cima cantar.

No final, cunhado e namorado ficaram mais quase duas horas numa fila para tentar entrar no camarim da moça. Se dependesse deles, eles já estariam em casa. Mas como TT e eu somos duas tietes, ficamos lá, na esperança de pelo menos bater uma foto com a Maria Rita. O máximo que conseguimos foi vê-la entrar no carro para ir embora. A uns dois metros de distândia. Quase duas horas depois do fim do show. Isso porque o cunhado subornou o segurança com cinco reais. Ô pobreza. Fã é fã. Fazer o quê, eu sou. Mas quando eu for uma jornalista importante, conseguirei uma entrevista ao vivo e a cores. Ah, se vou.

Um comentário:

Anonymous disse...

Gostei mesmo, muitão.
Beijos,
lu.